Prezados "embaixadores" do futebol, "diplomatas" do empresariado do mundo da bola, "excelentíssimos" Senhores comandantes do Trétis.
Preparei isso já há alguns dias, e neste ato queria agradecer ao Sr. Ocimar Bolicenho pela declaração recente "Não temos condições de trazer alguém de renome", que ajudou-me na finalização dessa carta que expressa o sentimento de muitos atleticanos:
Servimo-nos da presente a fim de nos posicionarmos, como integrantes da grande massa de torcedores do Clube Atlético Paranaense para levar ao conhecimento da Instituição que tanto prezamos, nossa insatisfação com os resultados dentro de campo, principalmente no três últimos semestres, e a forma de condução por parte da Diretoria de Futebol do nosso Clube.
É notório que o Campeonato Brasileiro de 2010, exigirá muito mais do que foi apresentado pelo Clube nos anos passados, cujos resultados também não foram os esperados. No entanto, a política adotada pela atual Diretoria nos 16 últimos meses não se alinha ao critério técnico-esportivo, mas sim à consolidação de aspectos financeiros (superávit ou equilíbrio dos balanços) que de nada adiantarão se acaso mostrados após mais um revés em campo, pois futebol é nosso negócio.
Não se trata de pregar aqui o devaneio total na busca irresponsável de atletas por valores astronômicos; o que se vem expressar é que se algo almejaremos a mais do que a luta entre os 5 ou 6 clubes do final da tabela de pontuação, torna-se necessário uma dose de arrojo na condução das coisas do nosso Atlético, o que não temos visto sob nenhum aspecto, nem esportivo, nem de marketing, nem com relação aos sócios, nem em relação à torcida.
Demonstrações de vontade, pelo discurso em nossas emissoras de televisão e rádio, e ainda na imprensa escrita, já temos visto, e temos até decorado algumas palavras, que foram repetidas à exaustão. A condição do Clube, obviamente, já sabemos. O que precisamos é ver a firmeza de ações concretas, não de mais falatório, negativas, especulações e alternativas heterodoxas para o futebol atleticano.
Prezados, quem ganha jogos, faz a torcida comparecer, dá mídia, exposição, é o cara que faz os gols, é o cara que faz vender camisa, e que traz respeito dos adversários, é o craque, o bom jogador, ou mesmo o cara da raça, do carrinho, que se entregue ao jogo pela Camisa Rubro-Negra. É disso que precisamos e é disso de que falamos.
Nossa torcida sempre respondeu às necessidades e anseios do Clube. Sempre foi seu principal pilar, é no presente momento, e nunca lhe faltará. Mas está mais que na hora da troca, da via de mão dupla, que é oferecer a todos nós, que aqui mostramos nossa opinião – que espera-se seja levada em conta, na condição de sócios e torcedores – um mínimo de arrojo, como foi dito. Não é possível que num Clube do porte do Atlético, não existam condições para tanto.
Finalizando, posso dizer que a diretoria, com declarações sobre a impossibilidade do Clube Atlético Paranaense em participar, ao menos numa condição intermediária, do mercado da bola, trazendo bons jogadores, atletas que possam efetivamente trazer de volta algum bom futebol ao nosso gramado, ao gramado do Estádio Joaquim Américo, causa espécie, e não colabora em nada para agregar valor ao nosso Clube, nada traz de positivo perante a torcida, assim como causa reflexos até em possíveis atletas, já que o objetivo primordial do jogo a que nos referimos é vencer, e fazer parte de uma filosofia “meia-boca” não parece, definitivamente, capaz de atrair vencedores.
Preparei isso já há alguns dias, e neste ato queria agradecer ao Sr. Ocimar Bolicenho pela declaração recente "Não temos condições de trazer alguém de renome", que ajudou-me na finalização dessa carta que expressa o sentimento de muitos atleticanos:
Servimo-nos da presente a fim de nos posicionarmos, como integrantes da grande massa de torcedores do Clube Atlético Paranaense para levar ao conhecimento da Instituição que tanto prezamos, nossa insatisfação com os resultados dentro de campo, principalmente no três últimos semestres, e a forma de condução por parte da Diretoria de Futebol do nosso Clube.
É notório que o Campeonato Brasileiro de 2010, exigirá muito mais do que foi apresentado pelo Clube nos anos passados, cujos resultados também não foram os esperados. No entanto, a política adotada pela atual Diretoria nos 16 últimos meses não se alinha ao critério técnico-esportivo, mas sim à consolidação de aspectos financeiros (superávit ou equilíbrio dos balanços) que de nada adiantarão se acaso mostrados após mais um revés em campo, pois futebol é nosso negócio.
Não se trata de pregar aqui o devaneio total na busca irresponsável de atletas por valores astronômicos; o que se vem expressar é que se algo almejaremos a mais do que a luta entre os 5 ou 6 clubes do final da tabela de pontuação, torna-se necessário uma dose de arrojo na condução das coisas do nosso Atlético, o que não temos visto sob nenhum aspecto, nem esportivo, nem de marketing, nem com relação aos sócios, nem em relação à torcida.
Demonstrações de vontade, pelo discurso em nossas emissoras de televisão e rádio, e ainda na imprensa escrita, já temos visto, e temos até decorado algumas palavras, que foram repetidas à exaustão. A condição do Clube, obviamente, já sabemos. O que precisamos é ver a firmeza de ações concretas, não de mais falatório, negativas, especulações e alternativas heterodoxas para o futebol atleticano.
Prezados, quem ganha jogos, faz a torcida comparecer, dá mídia, exposição, é o cara que faz os gols, é o cara que faz vender camisa, e que traz respeito dos adversários, é o craque, o bom jogador, ou mesmo o cara da raça, do carrinho, que se entregue ao jogo pela Camisa Rubro-Negra. É disso que precisamos e é disso de que falamos.
Nossa torcida sempre respondeu às necessidades e anseios do Clube. Sempre foi seu principal pilar, é no presente momento, e nunca lhe faltará. Mas está mais que na hora da troca, da via de mão dupla, que é oferecer a todos nós, que aqui mostramos nossa opinião – que espera-se seja levada em conta, na condição de sócios e torcedores – um mínimo de arrojo, como foi dito. Não é possível que num Clube do porte do Atlético, não existam condições para tanto.
Finalizando, posso dizer que a diretoria, com declarações sobre a impossibilidade do Clube Atlético Paranaense em participar, ao menos numa condição intermediária, do mercado da bola, trazendo bons jogadores, atletas que possam efetivamente trazer de volta algum bom futebol ao nosso gramado, ao gramado do Estádio Joaquim Américo, causa espécie, e não colabora em nada para agregar valor ao nosso Clube, nada traz de positivo perante a torcida, assim como causa reflexos até em possíveis atletas, já que o objetivo primordial do jogo a que nos referimos é vencer, e fazer parte de uma filosofia “meia-boca” não parece, definitivamente, capaz de atrair vencedores.
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